Manejo e controle das espécies invasoras do gênero Tubastraea (coral-sol) em ambientes artificiais como plataformas de petróleo e gás, portos e marinas
As ações de monitoramento e controle de espécies exóticas invasoras são necessárias principalmente em áreas de portos e marinas, já que são áreas com grande fluxo de embarcações e plataformas de petróleo e gás, que são os principais vetores de dispersão do coral-sol. Além disso, são áreas relativamente seguras e de fácil acesso, permitindo um diagnóstico preciso da distribuição e abundância das espécies e, posteriormente, a remoção com contenção, em pontos estratégicos.
Recentemente foi publicado no Diário Oficial da União do dia 11 de dezembro de 2018 a Portaria Nº 3.627 do IBAMA, de 7 de dezembro de 2018 que no seu Art. 1º, resolve: Instituir o Grupo de Assessoramento Técnico para acompanhar a implementação e realizar monitoria e avaliação do Plano Nacional de Prevenção, Controle e Monitoramento do Coral-sol (Tubastraea spp.) no Brasil – Plano Coral-Sol, onde consta na composição o senhor José Roberto Caldas Pinto, o Zé Pescador, CEO da CARBONO 14. Segundo a mesma Portaria, em seu Art. 2º Caberá ao Grupo de Assessoramento Técnico elaborar a matriz de metas e indicadores, acompanhar a implementação e realizar monitoria e avaliação do Plano Coral-Sol.
Considerando que a Baía de Todos os Santos está localizada na costa da Bahia, a região de maior diversidade marinha do oceano Atlântico Sul, onde é reconhecida pelo Ministério do Meio Ambiente como área prioritária para conservação da biodiversidade e ao mesmo tempo uma importante zona econômica principalmente para o comércio marítimo, a Carbono 14 elabora e realiza Plano de Ação para controle e monitoramento das espécies de coral-sol customizado para a realidade do empreendimento.
Monitoramento do coral-sol em áreas de influência direta de portos e marinas
O primeiro passo é a realização de uma inspeção estrutural, fundamental para identificação da bioincrustação pelas espécies Tubastraea coccinea e Tubastraea tagusensis, popularmente conhecidas como coral-sol. Nessa vistoria específica é feita uma avaliação acerca da ocorrência, distribuição e densidade do coral-sol
As áreas serão acessadas com auxílio de embarcação e em cada uma delas, mergulhadores irão aplicar o método de busca visual (Censo Visual) utilizando imagens fotográficas e filmagens em cada ponto de expedição.
Serão identificados parâmetros populacionais (ex: cobertura bentônica, número e diâmetro médio das colônias, taxa de expansão lateral, taxa de mortalidade e de recolonização, estes dois últimos quando couber), o que irá gerar subsídios para a construção do protocolo de extração do bioinvasor da referida área.
